domingo, 23 de outubro de 2011

Reflexão

Será que estamos no caminho certo?
 
DESABAFO 
 
Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.
 A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
 
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 HP a cada vez que precisamos ir a 2 quarteirões.
 
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
 
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
 
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram 5 séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
 
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte. Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
 

Fonte: Autor desconhecido.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Receita!

    Talvez você não saiba, mas quando é jogado no esgoto, o óleo de cozinha contamina milhões de litros de água. Basta um litro para isso. Esse é o motivo que torna tão importante seu reaproveitamento.



    O site Ciclo Vivo apresentou uma receita que ajuda a reduzir esse impacto: transformar óleo de cozinha em sabão.


São necessários:

5 litros de óleo de cozinha usado e filtrado
2 litros de água quente
200 mililitros de amaciante
1 quilo de soda cáustica em escama

   A água precisa ser aquecida. Utilizando luvas de borracha, coloque a soda cáustica em escama no fundo de um balde plástico e, cuidadosamente, coloque cuidadosamente a água sobre ela e vá mexendo até a soda ser diluída. Coloque o óleo filtrado e o amaciante enquanto mexe a mistura.
Feito isso, é só colocar tudo em uma forma e aguardar a secagem. Depois, é só cortar o sabão em barras.



   Vale a dica oferecida pelo site: óleo de cozinha pode prejudicar também a tubulação ser for despejado no esgoto.


sábado, 1 de outubro de 2011

Típico do Brasil

O Governo Federal tem um programa de prevenção para emergências e desastres, recursos que deveriam ser liberados para os estados investirem em obras como contenção de encostas, canalização de rios e treinamento da Defesa Civil. Mas o Brasil, ainda gasta mais com emergência do que com prevenção.
Uma estratégia que não dá para entender. O site da ONG Contas Abertas fez um levantamento a partir de dados oficiais do próprio governo. Segundo o site, o Ministério da Integração Nacional deixou de investir, entre 2004 e 2010, quase R$ 2 bilhões na prevenção de danos e prejuízos provocados por desastres naturais em todo o país.
Esse valor é a diferença entre o orçamento autorizado para o programa de prevenção e preparação para desastres e o que foi, de fato, desembolsado. Assim, segundo o Contas Abertas, de cada R$ 4 previstos no orçamento, menos de R$ 1 foi aplicado em prevenção. Já os investimentos realizados no cenário pós-calamidade, são quase oito vezes maiores.

Fonte: Bom Dia Brasil - 26/9/2011