quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os problemas dos terrenos baldios

A cidade de Criciúma-SC está passando por várias reformas e transformações. São estradas sendo revitalizadas, redes de esgoto sendo instaladas, edifícios sendo construídos. A cidade está crescendo em escala consideravelmente grande, e um dos meios para observarmos isso é a quantidade de carros que trafegam nas ruas. Isto também está gerando alguns transtornos, principalmente em horários de pico.

Porém não é bem este o problema que vivenciei está semana.

Mesmo com toda campanha municipal de coleta seletiva de lixo, a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, representada pela Lei Federal 12305/10, todos os problemas globais referentes à disposição final de resíduos sólidos, ainda assim as pessoas continuam a jogar “lixo” nas ruas e também em terrenos baldios.

Não estou aqui para defender o Órgão Público responsável por manter a cidade limpa, mas é muita sacanagem o que as pessoas fazem, por exemplo:

A pessoa possui um terreno em seu nome e, deve por lei mantê-lo limpo e cercado, porém alguns indivíduos acham que porque neste terreno não mora ninguém, ele tem o direito de despejar tudo que ele julga não ser mais aproveitável, o “lixo”. Agora vamos analisar a situação em que fica o órgão público após este fato. O mesmo órgão fiscaliza as áreas que apresentam terrenos com muito mato e lixo, preenchem uma notificação e encaminham para o dono do terreno que não apresenta conformidade com a lei, por outro lado, o dono do terreno recebe a notificação e não fica nenhum pouco satisfeito, pois vai até seu terreno e verifica que existe um volume absurdo de pneus, latas de tinta, pedaços de madeira, cacos de telhas e tijolos, lâmpadas, enfim, resíduos das mais diversas formas, que não foi ele quem colocou ali.

Desta forma, o dono do terreno reclama junto ao órgão, o sujeito que colocou geralmente reclama da sujeira, insetos (vetores) junto ao órgão, o órgão reclama destas atitudes, a cidade inteira reclama porque não agüenta mais tanta sujeira.

E isso tudo pelo ignorante gesto de desrespeitar a lei, desrespeitar outro cidadão, desrespeitar a cidade toda. É típico jeitinho brasileiro de se livrar de um problema e passá-lo adiante de barriga, como quem diz: “Deixa lá que alguém resolve!”.

Sinto informar que isso não deve ocorrer somente em Criciúma-SC, deve ser um problema nacional.

Precisamos entender de uma vez por todas que quando se trata de meio ambiente, a responsabilidade é de TODOS, todos são responsáveis pelo equilíbrio dinâmico da natureza. É aquela comparação que sempre faço ...o meio ambiente nos engloba também, somos parte dele, e este sistema funciona como um conjunto de engrenagens, onde caso uma pare de trabalhar equilibradamente, todas ao seu redor também param...

 

Um comentário:

  1. oiiii!!!
    concordo plenamente! a forma de educação das pessoas é a maior responsavel por estes atos!! desde cedo as crianças devem ser educadas a não jogarem lixo no chão, mas como os pais mostrarão o exemplo se eles mesmo não o fazem jogando pontas de cigarro e outros lixos na rua ou pelo vidro dos carros!! se queremos um meio ambiente saudável devemos começar por nós mesmos!! parabéns pela matéria!!!
    viviane

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