domingo, 14 de agosto de 2011

Apenas 106 dias!!


Quem vive na região metropolitana de São Paulo respirou durante 259 dias do ano passado um ar impróprio para a saúde humana. O grande responsável por esse quadro negativo, segundo pesquisadores ouvidos pela reportagem, é o ozônio, um gás tóxico que pode se formar a partir de substâncias emitidas pela queima de combustíveis fósseis nos carros, caminhões, ônibus etambém por atividades industriais.

Em apenas 106 dias, segundo a Cetesb, a agência ambiental paulista, o ar paulistano foi classificado como bom. O governo considera a situação problemática quando a classificação do ar fica "inadequada" ou "má".

Impacto

A categoria "regular" fica fora da soma. A Cetesb diz que não há impacto significativo na saúde das pessoas. Mas técnicos dizem que esse nível afeta a população.
"O relatório da OMS - Organização Mundial da Saúde, com os novos índices de qualidade do ar diz que, mesmo abaixo dos padrões, alguns efeitos na saúde são observados", diz Nelson Gouveia, médico especialista em poluição da USP (Universidade de São Paulo).


Asma

Geralmente, problemas respiratórios são intensificados nessa situação. Problemas como crises de asma e bronquite acabam se agravando. Esses padrões internacionais, avalia Evangelina Vormittag, do Instituto Saúde e Sustentabilidade, são ainda mais rigorosos do que os usados pela Cetesb.
No caso específico do poluente ozônio, a OMS é 40% mais rigorosa.

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